A população europeia durante este período sofreu uma alteração drástrica.
Mesmo que, inicialmente a taxa de mortalidade continuasse alta devido às guerras*, epidemias (menos graves que as do século XIII) e fomes, as condições foram melhorando através das seguintes medidas:
- o maior cuidado com a higiene (utilização mais frequente de sabão, aparecimento de esgotos e água corrente nas cidades mais importantes...),
- a melhoria da alimentação com o aumento do consumo de cereais (em especial, com a substituição dos cereais piores pelo trigo), a introdução das colheitas dos tubérculos, de forma a poder alimentar o gado durante o inverno, e possibilitar o comer carne fresca durante todo o ano;
- a melhoria nos materiais utilizados na construção de casas substituindo a madeira pelos tijolos para as paredes, o colmo por pedra ou ardózia;
- o desenvolvimento da medicina e da cirurgia;
- e a maior atenção na destruição do lixo e do enterramento apropriado dos mortos.
Os pontos que irei abordar neste post são:
- a reforma protestante que origina várias guerras, incluido *"A Guerra dos 30 anos";
- a coesistência do absolutismo e do parlamentarismo nos vários reinos europeus;
- e o caso particular português.
Guerras e a "Reforma Protestante"
Com a "reforma protestante" (século XVI) deixa de haver o papel unificante da Igreja Católica, tal como havia nos séculos anteriores, e passa a haver as "guerras religiosas entre católicos e protestantes" em que a paz passa a ser fruto do medo do que a outra nação pode fazer, e não pelo respeito e pela irmandade sentida por se ser da mesma religião católica.
Absolutismo
Durante este período a grande maioria dos reinos está sob o poder de uma monarquia absoluta.
Para chegar a este ponto os reis enriqueceram-se retirando parte dos poderes dos nobres e dando-o aos burgueses.
Estes vivem na opulência para demonstrar o seu poder, e através da sua grande riqueza privada (no caso português, com origem no ouro e diamantes brasileiros) passam a não necessitar de pedir fundos nas Cortes, reinando totalmente sozinhos.
Governos Parlamentaristas
Em Inglaterra e na Holanda (reinos parcialmente/totalmente protestantes) aparecem governos parlamentaristas em que existe um monarca que detém o poder executivo mas, o poder legislativo encontra-se sob o domínio do Parlamento, sem a aprovação do qual o rei não pode executar nenhuma lei. Já o poder judicial passa a ser detido pelos tribunais, sendo completamente independente dos outros dois poderes.
Caso português
Em Portugal também existe a monarquia absoluta. No entanto, o rei passa a ter funcionários seus por todo o reino sendo que estes controlam o governo a nível local, os tribunais... Com o passar do tempo, estes funcionários começam a ficar mais independentes do rei, originando os organismos de administração da Coroa (exs: Secretarias de Estado do Reino, de Guerra...).
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