segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Os anéis de Lauritzel (parte 1)


  Era uma vez, no reino Calápis, um rei e uma rainha; eles tinham três filhas, Sandra, Adelaide e Priscila. Sandra e Adelaide eram gémeas e dois anos mais velhas que Priscila, no entanto não eram filhas de sangue do rei e da rainha, portanto Priscila herdaria o reino sendo a única com sangue real.
  O rei e a rainha só tinham uma regra para as três filhas: que não mexessem nos anéis de Lauritzel.
  Claro que, assim sendo, todas tinham muita curiosidade em saber o que eles faziam. Por isso sempre que estavam sozinhas discutiam sobre isso.
  “Se calhar dão força sobre-humana a quem os usar!” sugeriu uma vez Sandra.
  “Não sejas pateta! Se a mãe e o pai nos proibiram de lhes mexer devem ser muito perigosos.” retorquiu Adelaide.
  “Um dia temos de os experimentar” disse Sandra, fingindo que não a tinha ouvido “não é como se não nos pertencessem, foram criados pela mãe!”
  Ela não se referia à rainha mas sim à sua mãe biológica, a antiga feiticeira real, Andromeda.
  “Oh, sim sim!” disse Priscila aos pulos de entusiasmo “Podíamos fazê-lo este fim-de-semana. A mãe e o pai vão visitar a rainha Tauriel.”
  “Está fora de questão” exclamou Adelaide chocada “Sandra, nem acredito que tenhas tido tal ideia e Priscila não devias estar tão contente, eles são nossos pais! Não podemos desobedecer-lhes sem mais nem menos.”
  “Vá lá Heidi! Não tens de ser sempre tão certinha “disse a outra gémea aborrecida.
  Adelaide e Sandra não tinham nada de semelhante, enquanto uma tinha cabelos loiros quase brancos a outra completamente pretos, uma era calma a outra irritadiça, o que causava muitas discussões entre as duas, pois Sandra também tinha o hábito de quebrar regras.
  Entretanto Sandra saiu do quarto, deixando as irmãs sozinhas.
  “Achas mesmo que seja boa ideia?” perguntou Heidi hesitante.
  “Bem, não podem ser assim tão perigosos…pois não?” respondeu Priscila encolhendo os ombros “Mas de qualquer forma, nós temos cuidado.”
  Adelaide soltou um suspiro.
  “Pronto, eu vou convosco. Com a condição de que se alguma coisa correr mal chamamos a mãe e o pai imediatamente, está bem?”
  “Está bem!” concordou Priscila alegremente.


Continua...

Espero que estejam a gostar até agora.

P.S. São livres de por teorias do que vai acontecer nos comentários.

2 comentários:

  1. Está a ficar MARAVILHOSO!!
    Continua!!
    Beijinhos
    Vassoura

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  2. Está mesmo giro!
    Estou ansiosa por ler o resto, vocês são mesmo boas a escrever textos... Ao contrário de mim, que quando tenho uma ideia de um texto nunca o consigo terminar!

    Mil beijinhos para vocês três!!! ;* (supostamente o emoji de beijinhos)

    Varinha :)

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