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Nesse
fim-de-semana, assim que os pais se foram embora, correram as três
para a sala do trono. Quando lá chegaram,aproximaram-se do
expositor, atrás do trono do rei, e viram um único anel, era de
ouro e tinha uma rosa feita de pequenos rubis. A única coisa
estranha, era que havia dois suportes para anéis.
“Uau!”
Exclamaram em uníssono.
“É
lindo.” Disse Priscila, com os olhos fixos no anel.
No
entanto, Adelaide tinha um pressentimento estranho em relação ao
anel. Havia uma aura negra à volta dele, no entanto sentia ainda
outra aura, mas esta era diferente, mais suave e relaxante. Também
reparou numa pintura por cima do expositor. Uma mulher de cabelos e
olhos vermelhos e um sorriso maléfico.
Ia
a chamar-lhes a atenção para esse factos, quando Priscila,
hipnotizada pela beleza do anel, lhe pegava e punha no anelar. Assim
que o foi posto no dedo, os cabelos dela tornaram-se vermelhos, as
roupas, normalmente de cores alegres, ficaram pretas e ela cresceu
uns dez centímetros. Quando se virou para as irmãs, os olhos também
estavam vermelhos.
Ela
soltou uma sonora gargalhada.
“Finalmente,”
a voz dela também estava alterada “depois de todos estes anos,
estou livre. Desta vez, aquela parva da Andrómeda não me irá
impedir.”
Ela
desfez-se numa espécie de fumo negro e saiu da sala do trono.
“O
que é que fizemos, o que é que fizemos…” murmurou Sandra
nervosa.
“Como
é que eu me deixei convencer? Primeiro, desobedecemos à mãe e ao
pai, e agora, transformámos a Priscila numa,… numa espécie de
bruxa! Porque é que tens de ser tão teimosa?!” Adelaide, quase
gritou. “Se vocês as duas não tivessem insistido tanto, nada
disto tinha acontecido!”
“Eu
não sabia que isto ia acontecer!” Sandra gritou, exasperada. ”Nós
pensávamos que nos dariam poderes, não que nos ia transformar em
bruxas loucas.”Respirou fundo antes de continuar. “Mas, agora,
devíamos descobrir como aconteceu e como o corrigir.” Finalizou,
acalmando-se.
“Tens
razão, vamos procurar aqui à volta, talvez encontremos algo.”